Eta guandu
A Estação de Tratamento de Água do Guandu (ETAG), localizada no Km 19,5 da Rodovia BR 465, (Antiga Estrada Rio - São Paulo), em Nova Iguaçu, utiliza as águas do rio Guandu, que é formado pela junção das águas do rio Ribeirão das Lajes e dos rios Piraí e Paraíba do Sul, após elas serem utilizadas pela Light para a geração de energia elétrica.
Inaugurada em 1955, a Estação de Tratamento de Água do Guandu produz cerca de 43 mil litros por segundo, aproximadamente o triplo da capacidade inicial. Isso significa mais de 3,7 bilhões de litros saindo diariamente da ETAG para abastecer os Municípios do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e Itaguaí, atendendo a um padrão de qualidade internacional, controlado através de uma série de análises fisico-químicas e bacteriológicas.
Para se ter uma idéia, a água chega a ETAG barrenta e turva. No entanto, sai pura e cristalina, podendo ser consumida sem qualquer problema, depois de tratada com
uma média diária de 120 toneladas de coagulantes (Sulfato de Alumínio ou Cloreto Férrico ou ainda Sulfato Ferroso Oxidado), 20 toneladas de Cal Virgem, 15 toneladas de Cloro e 200 Kg de polieletrólito, além da adição de 7 toneladas de ácido fluossilícico. Além disso, a ETAG tem um consumo de energia de cerca de 25 mil MWh por mês, o que representa o consumo de energia de uma cidade de 600.000 habitantes, números que, como você pode perceber, são significativos e fazem justiça ao orgulho que a CEDAE tem de sua principal estação de tratamento de água. Guandu: Significado e localização
Agenor Lopes de Oliveira (Toponímia Carioca, Coleção Cidade do Rio de Janeiro, 1938, página 29) informa que a palavra Guandu é de origem africana: contração de guá saco, enseada com ndú-ruidoso.
Trata-se da denominação do conhecido feijão ou ervilha, muito encontrado, desde o século passado, na região de Sepetiba,
Zona Oeste do Rio de Janeiro. Antenor Nascentes (Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, 1952, tomo 11, página