projeto eta guandu
A falta d’água começou na sexta passada e ocasionou além de um grande desconforto para a população fluminense, a suspensão de aulas nas escolas, o encerramento mais cedo de expedientes e, para piorar, o aumento do preço dos carros-pipa. Ainda não teve sua causa esclarecida. Mas a CEDAE culpa a Light pelo ocorrido, pois segundo a concessionária de água, a ocorrência de cortes seguidos de energia na ETA Guandu foi o que prejudicou o fornecimento. Portanto, vamos entender melhor como funciona ETA Guandu e sua importância para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
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A CEDAE procura resolver esse problema utilizando no tratamento toneladas de produtos químico e e monitorando, repetidamente, a qualidade de água. São consumidos, diariamente, cerca de 140 toneladas de Sulfato de Alumínio, 20 toneladas de Cloreto férrico, 15 toneladas de Cloro, 25 toneladas de Cal virgem e 10 toneladas de Ácido fluossilícico, para tratar as águas do rio Guandu. Já o monitoramento é realizado continuamente e em tempo real nas 24 horas do dia. São coletadas e analisadas amostras de água e dos produtos químicos nos diversos pontos do sistema, que vai da captação no manancial até a saída para o consumo.
A água entra na estação poluída, barrenta e turva, e sai própria para o consumo humano após passar por várias etapas, como a coagulação química, floculação, decantação, filtração, clarificação, desinfecção com cloro e fluoretação. Para a realização desse processo são necessários 44 conjuntos de moto-bombas, com potência de 700 a 9.000 HP, consumindo 46.000 MWh de energia elétrica, mesma energia que seria utilizada para suprir uma cidade com população de 460.000