Esôfago de Barrett
1- Objetivo
O objetivo desse trabalho é uma revisão de literatura sobre o esôfago de Barrett.
2- Metodologia
Revisão de literatura nos livros, Condutas em Gastroenterologia, da Federação Brasileira de Gastroenterologia, 2004, Patologias – Bases Patológicas das doenças, 2005 e no site Scielo, busca de artigos científicos em português, Esôfago de Barrett. Prevalência, Risco de Adenocarcinoma e Avaliação Endoscópica, 2003, Displasia no Esôfago de Barrett – concordância intra e interobservador no diagnóstico histopatológico, 2004 e Esôfago de Barrett: novos métodos diagnósticos, 2003.Usando as palavras chaves: Esôfago de Barrett, Refluxo gastroesofágico, Diagnóstico.
3- Esôfago de Barrett
O esôfago de Barrett (EB) é uma complicação do refluxo gastroesofágico de longa duração, afetando a cerca de 10% dos pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), (Robbins e Cotran, 2005).
O conceito atual e aceito pela maioria dos investigadores, denomina esôfago de Barrett como substituição do epitélio escamoso colunar contendo células intestinalizadas (metaplasia intestinal), em qualquer extensão do órgão, (Hashimoto, Sakai, et al, 2004).
Esta definição, demonstra evolução a critérios anteriores que consideravam os três tipos de epitélio colunar (fúndico, cárdico, e intestinalizado) que se estendia por pelo menos 3 cm, proximalmente à junção gastroensofágica em portadores da doença de refluxo grave, para a presença de metaplasia intestinal no esôfago distal de qualquer comprimento, independente da presença de manifestação da DRGE, (Hashimoto, Sakai, et al, 2004).
O EB é classificado em: 1) EB curto quando a extensão da metaplasia colunar é inferior a 3 cm; e 2) “Barrett longo ou Classico” se a extensão é maior ou igual a 3 cm. Estima-se que 10 a 15% dos pacientes com DRGE apresentem EB longo e 3 a 5% EB curto, (Hashimoto, Sakai, et al, 2004).
Esôfago revestido por epitélio colunar são os casos em que o esôfago distal é revestido