Esumo do livro pedagogia da educação
3.5 – Ensinar exige tomada consciente de decisões
Paulo Freire afirma que ao falar em educação como intervenção, isso se refere tanto à que aspira a mudanças radicais em todas as estruturas da sociedade e também reacionariamente pretender imobilizar a história e manter a ordem injusta.
É necessário se criar na prática docente, entre outras, a virtude da coerência. Isso se deve para acabar com aqueles educadores que se diz “progressista” mas na prática pedagógica-política faz o contrário.
E na diretividade da educação como ação especificamente humana, de “endereçar-se até sonhos, ideais, utopias e objetivos, que se acha o que segundo o autor chama de politicidade da educação. Freire afirma ainda que é possível a neutralidade da educação. Na medida que a educação é deturpada e diminuída pela ação de “baderneiros” que ela deixa de ser educação e passa a ser política, algo sem valor.
Para haver a neutralidade da educação seria necessário não haver discordância entre as pessoas com relação aos modos de vida individual e social, ao estilo político a ser posto em prática, aos valores a serem encarados. O autor não pretende a neutralidade da educação, mas o respeito por educandos, educadores e educadoras.
Paulo Freire afirma ainda que a educação não é uma força imbatível a serviço da transformação da sociedade e nem é a perpetuação do “status quo” porque o dominante o decrete.
3,6 - Ensinar exige saber escutar
O escritor inicia o eixo afirmando que é necessário saber escutar. Ele questiona a atitude de falar com os outros, de cima para baixo, numa atitude de superioridade e de se achar portador da verdade absoluta. É escutando que aprendemos a falar com os outros.
O autor coloca que a insistência com que em nome da democracia, liberdade e eficácia se vem asfixiando a própria liberdade, e por extensão, a criatividade e o gosto da aventura do espírito. Essa asfixia vem ocorrendo pelo poder invisível da