Estética e Religião. A relação entre a estética e religião torna-se cada vez mais comum com a modernização, criando um estereótipo a forma de relação entre o transcendente e o ser humano,pois vivemos em uma sociedade onde a estética apresenta-se também na forma de norma e costumes,ao qual influencia no campo religioso.A modernidade exige um discurso em que a relação entre estética e religião seja pensada para além da beleza dos templos, do fazer artístico no âmbito das religiões. Percebemos a questão de que a religião tenha se estetizado ao notarmos o numero de padres e pastores que aparecem na mídia em qualquer campo artístico, deixando de ser uma autoridade religiosa para se tornar um sucesso de público.Alguns atributos tradicionais divinos estão fora de “moda”,excluindo a verdadeira expressão religiosa,onde a predominância está na “espetacularização” do sagrado. A glória transcendental, nas religiosidade atual,se manifesta nas multidões que seguem os trios elétricos e shows,e na grade venda de CDs e DVDs no campo gospel,veiculando as musicas religiosas com o sucesso mundano,tornando os fiéis um ‘fã-clube”, o religioso um astro e Deus como um adorno,ou seja, em elemento para a satisfação do consumo estético.Deus seria um fenômeno de audiência,como uma imagem que serve para a massificação de gosto. A religião esta assumindo um novo papel para a idolatria, transformando-se em uma rede midiática.Os fiéis ao invés de irem a templos para a participação religiosa preferem assistir a um show,pois a fé esta perdendo o seu sentido simbólico para os novos modelos de beleza.A bela imagem de um artista religioso arrasta multidões e ocupa o lugar do sagrado,mesmo dizendo que tudo está sendo feito em nome de Deus. Na religiosidade estética atual o profano torna-se sagrado, o discurso redentor da fé se reduz ao prazer daqueles que aproveitam uma satisfação estética disfarçada de