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Bom, já sabemos que a estética é basicamente aquilo que nos agrada, que é confortável aos nossos olhos. Minha percepção estética sobre o mundo, claro, não foge desse conceito, e nem precisamos “viajar” tão longe para melhor explicá-la. Exemplo, na sua própria cidade que você acha que não tem nenhum problema com pobreza, nenhum problema com o saneamento básico, até porque na região em que você vive isso não é muito frequente, é? Pois bem, ela tem esses tais problemas, porém é bem “maquiada” através da sua televisão. A percepção de estética vai muito além disso, ela abrange todos os aspectos da vida, da arte, das relações, da religião, da moral, do conhecimento, entre outras... Digamos que tenho duas fotografias, uma delas tem um garoto extremamente magro em uma casa de madeira com alguns buracos nas paredes, e na outra tem uma menina loira correndo em um campo verde com os cabelos ao vento. Qual seria a foto mais bonita? Mais relativamente bela? Claro que muitos optariam por aquela com a garota em um campo verde, porque nos agrada, nos traz uma sensação de felicidade, de alegria, de paz, e por um certo momento nos da até um ânimo, assim também temos essas “sensações” em vários outros tipos de manifestação estética, na música, na engenharia, e principalmente na moda... Praticamente todo ano temos uma nova moda, seja ela de cor ou de modelos, sempre tem algo novo, ou que já foi moda no passado e hoje volta a ser. Se pararmos pra ver, quando alguém não está na moda, ela é uma pessoa “brega”, que não se encaixa na nossa sociedade, até porque isso não é estética, não nos agrada. Começamos então a julgá-la por suas vestimentas. A mídia também tem alto poder em nos “induzir” nesse quesito, em comprar o celular do ano, o carro do ano, a casa perfeita. E na religião também se apresenta a estética, como? Na organização, no templo, nas vestimentas, nas palavras, no preenchimento que nos falta, na harmonia que nos é proposta, nas novas