Estética na Idade Média e sua Evolução
A Estética surge na Grécia antiga como disciplina da filosofia que estuda as formas de manifestação da beleza natural ou artística.
Platão, filósofo grego, afirma que o belo é uma manifestação do bem, da perfeição e do que é verdadeiro.
Posteriormente, Aristóteles faz já uma distinção entre o bem e o belo. Defende que o belo é uma criação humana e é o resultado de um perfeito equilíbrio entre vários elementos.
A Estética teve desde sempre um papel muito importante ligado à beleza, bem estar, sedução, arte...
Desde o dia em que Eva colheu uma folha para enfeitar a sua nudez, percebeu que a natureza lhe fornecia elementos para a beleza e sedução.
É uma ciência que foi evoluindo ao longo das épocas e por isso iremos aprofundar a sua história.
Idade Média O próprio conceito de «Idade Média» é difícil de definir visto que compreende uma dezena de séculos que ninguém parece conseguir situar, dado que se encontra entre dois períodos bem definidos, a queda do Império Romano e o Renascimento.
O pensamento Grego que consistia no equilíbrio, na unidade entre o sujeito e o objecto, não só autorizava como solicitava uma estética, mas esta filosofia foi substituída pela ascensão do pensamento Cristão. Segundo o ideal Cristão era preciso «matar» tudo o que era sensível e sensual no Homem.
Os líderes religiosos manifestavam a sua indignação contra o uso de adornos ou maquilhagem, que era encarada como uma força maléfica e sinal de impureza.
As mulheres foram completamente apagadas enquanto seres sensuais.
A higiene geral era praticamente nula nesta época, factor contributivo para o desenvolvimento das pestes (exemplo: Peste Bubónica).
Os primeiros cristãos iconoclastas não perduraram, e no século XIII houve um compromisso com o mundo, então as Damas insurgiram-se contra a Igreja e começaram a ter interesse pela sua imagem. Os enfeites começaram também a ter sucesso.
A Igreja acabou por perder a guerra contra a sua