Estética (introdução)
Na antiguidade o estudo da estética estava junto com o estudo da ética e da lógica, feitos principalmente por Platão e Aristóteles. Nesta época a beleza estava ligada à moral, sendo que o que era considerado belo era considerado bom e correto.
Sócrates fazia um grande esforço de definir o que seria o belo, sendo que em sua obra não conseguia fazê-lo. Já Platão acreditava que a existência do belo estava no mundo das idéias, no ideal de belo que existia em nossa mente. Cada um tem uma percepção do belo.
Essa concepção de que o belo, o real estava no plano do ideal, mostrava em última estância, que a perfeição não estava ao nosso alcance, só o que podíamos fazer era copiá-la.
Foi essa concepção do belo que guiaria todas as artes plásticas gregas da época, copiar o mundo das idéias para o mundo real.
Com Aristóteles há uma quebra da teoria platônica do belo, trazendo para o mundo real um conceito mutável de acordo com a realidade. Para construir o belo eram utilizados conceitos de simetria, ordenação, proposição e equilíbrio.
Foi lá na Idade Média que a estética se tornou uma linha de pensamento exclusiva, com a preocupação dos aspectos da aparência e seus rebatimentos.
Ao longo da história moderna e contemporânea o conceito de estética foi sendo transformado nas diversas escolas de pensamento, sendo Kant o referencial de qualquer discussão acerca de estética a partir da modernidade.
História da estética no Brasil
A história da profissão de Estética no país teve início na década de 50 através de Anne Marie Klotz, que retornando ao Brasil, trousse na bagagem técnicas de estética aprendidas na França e apesar das dificuldades com o idioma, começou a trabalhar em casa atendendo só as amigas.
Em pouco tempo as técnicas empregadas se tornaram um sucesso, assim nasceu na rua Raimundo Correia, em Copacabana o INSTITUTO DE BELEZA FRANCE-BEL, que entre os anos de 1954 e 1955, transformou-se em curso e laboratório. Todo material