Estágio
Wallon define que estudar o desenvolvimento do pensamento da criança significa compara-lo com um adulto.Essa comparação leva a reconhecer que nele existe um jogo de fatores, que são de natureza diversa e que o mantém em um equilíbrio váriavel.O próprio pensamento do adulto está longe de ser algo fixo.As diferenças de pensamentos são observadas de uma época a outra,entre indivíduos e segundo a idade. O desenvolvimento ocorreria, para Wallon, por uma sucessão de estágios, través de um processo assistemático e contínuo, em que a criança oscila entre a afetividade e a inteligência. Um estágio não suprime os comportamentos anteriores, mas sim os integra, resultando em um comportamento que é a acumulação das partes. Wallon afirma que o comportamento aprendido não é extinto, mas sim integrado ao posterior (o que se aprende se junta como o conhecimento já adquirido). O indivíduo que se beneficia das experiências acumuladas. Porém de uma civilização a outra, são sistemas ou princípios de pensamentos frequentemente contrários que se defrontam (conhecimentos que se adquire diferentes do seu meio). Mais só assim para obter um progresso de pensamentos novos e de verdades novas. O pensamento encontra-se duas espécies de estruturas: as estruturas orgânicas que lhe dão a base biólogica (que você tem pelo convívio das pessoas mais próximas pai, mãe irmão) e as estruturas que ele deve manifestar (que passa a adquirir com outras pessoas no meio social).O desenvolvimento de uma criança aparece como resultado de maturação e das condições ambientais. Wallon propõe a psicogênese da pessoa completa, ou seja, o estudo integrado do desenvolvimento.Considera que não é possível selecionar um único aspecto do ser humano; é preciso ver o desenvolvimento nos vários campos (afetivo, motor e cognitivo). O estudo deve considerar o sujeito como “geneticamente social” e a criança contextualizada. Para ele a atividade do homem é inconcebível