Estágio 1 (Eng. Mecânica na área Textil)
Desde o início das minhas atividades dentro da empresa, observei que os conhecimentos adquiridos no curso de engenharia mecânica poderiam auxiliar muito a desenvolver o processo produtivo na área têxtil, que hoje é basicamente manual. As máquinas utilizadas para o trabalho não são autônomas, dependem, quase que em sua totalidade, exclusivamente de pessoas que as operem, para que o trabalho seja desempenhado.
Quando temos em um ramo ou atividade industrial esse cenário, a produtividade fica comprometida, sendo que é a agilidade e conhecimento da mão de obra que controla o fluxo com que o produto é confeccionado. Torna-se quase que um trabalho artesanal.
A qualidade com que o produto sai da linha de produção também é “amarrada” a mão de obra, visto que o conhecimento, treinamento e a especialização da mesma é que define se o trabalho será bem desempenhado ou não.
Visando solucionar o problema de produtividade, que é muito comum em qualquer empresa, decidi avaliar os processos produtivos em busca de melhorias no maquinário utilizado. Neste caso essa avaliação não transcorre como em outros ramos da indústria, onde já possuam desenvolvimento tecnológico, e que essas melhorias se darão apenas em processos. Neste ramo é necessário que se faça uma análise da tecnologia empregada e quais avanços podemos introduzir nesta área para trazer não só mais produtividade como qualidade nos serviços.
Para identificar os possíveis processos a serem melhorados tive que analisar cada máquina e qual eram suas funções. Assim pude observar que a máquina responsável pela maior porcentagem de processos de costura era a overlock.
Esta máquina é responsável por agrupar os itens de uma modelagem formando assim o produto quase que final. Em todas as modelagens, torna-senecessário a utilização desta máquina para que a peça do vestuário seja construída.
Sendo este o ponto fundamental de todo o processo, mostrou-se então, as fragilidades e falhas mais comuns