estufa
O anseio dos agricultores de cultivar em ambientes protegidos, vem desde o século passado. A necessidade de produzir mais, e durante os períodos climáticos não favoráveis, fez com que procurassem meios de abrigar as plantas dos danos das intempéries. Daí surgiu a estufa, que se difundiu rapidamente em todo o mundo com o surgimento do plástico. Os sucessos da agricultura moderna, nos últimos anos, está ligada à utilização do plástico, e a estufa se constitui em uma das principais aplicações pelas inúmeras vantagens que proporciona no desenvolvimento dos cultivos. Ao longo do tempo, foram surgindo tipos e modelos condizentes com as particularidades de cada região, As técnicas de utilização foram constantemente melhoradas, e hoje pode-se obter resultados altamente significativos, proporcionando excelentes ganhos aos agricultores, com grandes produtividades, colheitas nas entressafras, e obtenção de produtos com melhor aspecto e qualidade. A história nos dá conta que em 1848 o arquiteto Decimus Burton inaugurava em
Londres o famoso Palm House, enorme construção de vidro, e três anos depois, outro arquiteto, Josepf Paxton, concluía a construção do não menos famoso Palácio de Cristal. Ambas as construções podem, ainda hoje, serem vistas e admiradas.
Estas estufas serviam às classes mais abastadas da época para cultivar plantas exóticas naquele clima, como a bananeira e principalmente a laranjeira, tanto que estas construções eram conhecidas por "orangeries".
O emprego das estufas para o cultivo de hortaliças, difundiu-se primeiramente na
Holanda, e depois em outros países, onde o clima não favorece o desenvolvimento normal dos produtos hortigranjeiros.
Com o aparecimento dos materiais plásticos, a estufa deixou de ser uma complexa obra de engenharia e privilégio da classe mais favorecida, ficando ao alcance da maioria dos horticultores. Sua utilização aumentou à medida que foram aprimoradas as técnicas de construção e manuseio, e os