estudos
Obs. Este texto foi transformado em formato texto através de scaner e de soft OCR. Por este motivo podem ser encontrados eventuais erros, que devem ser comunicados, por e-mail, ao monitor do curso.
A ESTRUTURA DO CONTEÚDO
Seja qual for a espécie de comunicação científica que você vai redigir (ensaio, relatório, monografia etc.), você deve elaborá-la como uma descrição ou uma dissertação.
Descrição
No que concerne à descrição, a redação do texto não apresenta maior dificuldade, mesmo para os iniciantes na comunicação científica. Descrever é, acima de tudo, apresentar por meio de palavras um objeto, um procedimento, uma experiência e assim por diante, da maneira mais objetiva passível e mediante a exposição de seus aspectos mais característicos. Ao descrever é necessário evidenciarem-se os pormenores que distinguem a particularidade da coisa descrita. Assim, o autor tem de prestar atenção para não deixar de mencionar os pormenores realmente essenciais e característicos que possibilitarão ao leitor configurar com a maior exatidão o que está sendo descrito. É claro, portanto, que a descrição pode ser muito minuciosa. Cabe ao autor, porém, usar o seu bom senso. É indispensável que não se perca na apresentação de detalhes de pouca ou nenhuma utilidade para a compreensão da coisa descrita, pois isso só diminuirá a qualidade do seu trabalho e confundirá o leitor. Nesse sentido vale a pena conhecer o exemplo daquele laboratorista que descobriu casualmente um novo produto químico. Ao descrever a experiência que o levou à descoberta ele mencionou até a cor dos lençóis em que havia dormido a noite anterior, mas esqueceu de revelar a temperatura em que as duas substâncias empregadas reagiram e formaram o novo produto. Isso fez com que sua comunicação caísse no ridículo, pois apresentava pormenores inúteis à compreensão do fato (como