Estudos
Taxa Selic
O que é: É o principal instrumento de controle da inflação, funcionando como a taxa de juros básica adotada no país. É uma forma do estado brasileiro compensar seus credores pelo risco de emprestar ainda mais dinheiro ao governo. Por que se aumenta: Para que não ocorram remarcações de preços, sempre que os valores sobem acima do estabelecido o BC utiliza seu principal instrumento, a taxa de juro, para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expansão do crédito e, assim, evitar que a espiral inflacionária desperte. No Brasil, como o estado insiste em não caber dentro do PIB (déficit público crescente), os gastos públicos costumam inundar a economia com mais dinheiro do que ela é capaz de metabolizar. Assim, o BC se vê na obrigação de acionar sua única, e, às vezes, perversa arma de aumentar o custo do dinheiro para esfriar a atividade econômica – quanto maior a taxa, menor é a demanda. Com menos pessoas e empresas consumindo bens e serviços, os preços tendem a cair. Efeitos colaterais: A dívida pública cresce. Só se sai deste círculo vicioso com cortes profundos de gastos. Por que se diminui: Anima a economia e estimula o crescimento. O crédito cresce, o volume de dinheiro em circulação aumenta e as pessoas consomem mais. Pequenas empresas crescem devido à facilidade de se obter financiamento, novos negócios surgem e os empregos se multiplicam. Efeitos colaterais: Pode trazer inflação. Existe consenso de que os juros reais – taxa Selic menos inflação atual – não deve ficar abaixo de 8%, sob o risco de despertar o dragão inflacionário. Abaixo desse patamar a eoconomia ficaria sujeita a um choque interno, devido ao superaquecimento da atividade, trazendo inflação, e outro externo, pois os juros passariam a ser menos atraentes para os investidores, o que levaria a uma fuga de capitais e a uma disparada do dólar. Influência na vida do cidadão: Ela serve como base para o cálculo das demais taxas de juros de todo o crédito concedido na