Estudos sociais econômicos e ambientais
Estudo estima o impacto num horizonte de cinco a 15 anos do crescimento com investimentos da Petrobras, portos e Arco Metropolitano.
RIO - O crescimento esperado com os novos investimentos da Petrobras, portos e o Arco Metropolitano vão fazer a região de Itaguaí ter um crescimento de três a quatro vezes mais que Macaé cresceu quando começou a exploração de petróleo na área. Estudo inédito da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que será divulgado hoje, indica que a população da cidade e dos municípios de Japeri, Mangaratiba, Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis, Paracambi, Queimados e Seropédica passará dos atuais 1,6 milhão de pessoas para algo entre 3,5 milhões e 4 milhões de habitantes.
O estudo estima o impacto na região em um horizonte de cinco a 15 anos, levando em conta os novos portos que estão sendo construídos em Itaguaí (Superporto do Sudeste e a ampliação de outros terminais), a proximidade com o Comperj, que pode fazer com que a região se transforme no porto do pré-sal, a conclusão do novo Arco Metropolitano e a concentração de atividades da Petrobras e de empresas de logística na região. O documento indica que a atuação da Petrobras na região tende a ser maior que a estrutura que a estatal tem hoje em Macaé e alerta para a necessidade de investimentos em infraestrutura.
Riley Rodrigues, especialista em Competitividade Indústria e Investimentos da Firjan e responsável pelo estudo, explica que prevenir sai mais barato que remediar.
— O primeiro passo para a região é a criação de um plano diretor regional, que ordene este crescimento e preveja os investimentos necessários para ampliar a infraestrutura da região. Se feitos previamente, os investimentos saem a um custo 20% menores que quando feitos para atender a demanda já estabelecida. A região tem cerca de cinco anos para se preparar para o início mais forte do impacto destes novos projetos