estudos setorias
Nas últimas duas décadas, o setor supermercadista no Rio grande do Sul tem estado em plena evolução, sendo que as empresas que operam no país acompanham as tendências mundiais, apresentando uma variedade ampla de modelos e formatos de lojas que atendem as diversas características e necessidades do mercado. Os supermercados cresceram em importância na distribuição de alimentos ao longo das últimas décadas; no entanto, a margem de lucro sobre as vendas no setor é relativamente baixa e tem sido cada vez mais pressionada por uma concorrência crescente. O objetivo principal deste trabalho consiste em identificar a estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul, os conceitos estatísticos aplicados à gestão empresarial e sobre a tendência do capitalismo na sua atual fase de se tornar monopolista e quais são as implicações sócias desta tendência. Especificamente, pretende-se Caracterizar a estrutura do setor supermercadista na região Gaúcha a partir das pesquisas realizadas e Identificar as principais mudanças e problemas que vêm ocorrendo no setor; e analisar em detalhes a estrutura de oligopólio com base nas informações apresentadas no texto. O padrão de crescimento do setor supermercadista brasileiro tem acompanhado as tendências de globalização econômica. Há evidências de aumento de concentração de mercado, logo após a implantação do Plano real, em 1994 e maior entrada de redes supermercadistas estrangeiras (AGUIAR e SILVA, 2002). Paralelamente ao aumento da concentração, as fusões dentro do setor aumentaram expressivamente em meados da década de noventa e, mais notoriamente, a partir de 1997, enquanto a participação de redes estrangeiras, como a francesa CARREFOUR, a norte-americana WAL MART, a portuguesa SONAE e a holandesa ROYAL AHOLD, entre outras, se acentuou no País. Nos últimos anos o setor supermercadista do Rio Grande RS experimentou mudanças que transformaram por completo a