Estudos disciplinares
Nesta abordagem, a Administração sofre uma verdadeira revolução. Se antes a ênfase fora tarefas (Taylor) e estrutura (Fayol), agora o enfoque era "pessoas".
A máquina, o método de trabalho e a organização formal dão agora lugar aos aspectos psicológicos e sociológicos.
A abordagem humanística surge com a Teoria das Relações Humanas, nos Estados Unidos por volta de 1930 decorrente do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente a Psicologia, que ocupava seus estudos com dois assuntos básicos, ambos abordados pela Psicologia do Trabalho:
a) a análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho;
b) a adaptação do trabalho ao trabalhador.
Mas, as mudanças ocorridas no campo social, econômico, político e tecnológico trouxeram novas variáveis para o estudo da Administração.
Estas mudanças provocaram uma revisão dos conceitos e princípios de Administração, até então aceitos e adotados.
A abordagem humanística começou logo após a morte de TAYLOR, mas somente a partir da década de 30 mereceu grande aceitação nos Estados Unidos, graças às suas características democráticas; no restante do mundo, somente após o término da 2.a Guerra Mundial, recebeu divulgação.
Antecedentes
Os fatos marcantes na Abordagem Humanística foram:
a) a necessidade de se humanizar e democratizar a Administração;
b) o desenvolvimento das chamadas ciências humanas, em especial a Psicologia e a Sociologia;
c) as idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin;
d) as conclusões da experiência de Hawthorne.
Desta forma, a Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística) foi basicamente um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica.
A Teoria das Relações Humanas surgiu da necessidade de corrigir a forte tendência a desumanização do trabalho.
Em 1923, ELTON MAYO conduzira uma pesquisa em uma indústria têxtil, procurando solucionar problemas de produção e