Estudos comparativos dos métodos de ensino de inglês
A necessidade de manter contato com falantes de outras línguas é muito remota, haja vista que desde as antigas civilizações até os dias atuais, os homens, em sua essencialidade, necessitam de aprender outros idiomas por diversas razões, tais como: econômicas, comerciais, sociais, diplomáticas ou militares. As primeiras aprendizagens de uma língua estrangeira se deram a partir do contato direto com o estrangeiro. Com isto, alguns povos empenharam-se em aprender e ensinar algumas línguas estrangeiras de forma sistemática. As primeiras provas da existência do ensino de uma segunda língua surgiram a partir da conquista dos sumérios pelos acadianos; fato que ocorreu de gradativamente do ano 3.000 a.C até por volta do ano 2.350 a.C., os acadianos passaram a adotar o sistema de escrita dos sumérios e aprender a língua dos povos conquistados. Com a aquisição da língua dos sumérios, os acadianos alcançavam uma promoção social, ou seja, conquistavam o acesso à religião e a cultura da época. A aprendizagem do Sumério se dava por meio da língua escrita na língua suméria, porém isto não correspondia à língua que era utilizada pelos alunos no cotidiano. Esse se refere ao primeiro ensino de uma língua estrangeira que se tem registro. Assim como os acadianos, os romanos também adquiriram as línguas faladas pelos povos conquistados por eles. Desde o século III antes da nossa era, os romanos aprenderam o Grego como uma segunda língua. Eles utilizavam manuais bilíngües, enfatizando a prática do vocabulário e da conversação, os quais eram usados pelos falantes de Latim que aprendiam a língua grega. Nas escolas da França, durante o século IX, ensinava-se o Latim, que era considerado uma língua estrangeira e uma língua culta em relação ao Francês, que era considerado uma língua popular. Também na Alemanha, Inglaterra e França, durante os séculos VII e VIII, o Latim era ensinado da mesma forma. A fim de ensinar a leitura, os