Estudo
Além do Brasil, a entidade também mostrou que o refrigerante vendido em nove países, pode provocar câncer, devido à presença "alarmante" da substância 4-metil-imidazol(MI) , um subproduto chamado caramelo 4, que dá a pigmentação às bebidas. A substância foi incluída em uma lista de agentes cancerígenos depois que pesquisa do Programa Nacional de Toxicologia dos Estados Unidos indicou a conexão entre o 4- metil-imidazol(MI) e o desenvolvimento de câncer em ratos
"A Coca-Cola obtida no Brasil tem 267 microgramas (mcg) de cancerígeno por 12 onças fluídas (355 ml)", apontou a pesquisa. O país está em primeiro lugar em uma tabela com dez nações, seguido por Quênia, com 177 mcg, e Canadá, com 160 mcg. Nos Estados Unidos, o refrigerante leva apenas 4 mcg.
"Para colocar esses níveis em contexto, o estado da Califórnia exige uma etiqueta de alerta de câncer se um alimento levar o consumidor a ingerir 30 mcg ou mais de 4-MI por dia. Assim, pessoas que bebem um refrigerante de 12 onças por dia ingerem essa quantidade se o produto tiver 30 mcg ou mais de 4-MI. O estudo estima uma em cada cem pessoas que consuma esse montante de 4-MI pode ter câncer.