estudo e conhecimento
Durante toda a história da humanidade as pessoas sempre se relacionaram conforme um padrão de comportamento rigidamente propagado e legitimado, sobre tudo, pelas classes sociais dominantes. Esse aspecto social passou a se tornar um fator determinante para que em diversas sociedades o preconceito e a rejeição social se tornassem um grave problema na convivência. Diversas são as formas de preconceito e discriminação a pessoas ou grupo de pessoas que não se enquadram em um determinado padrão social existente.
Historicamente a questão da diferença tem se tornado um problema de ordem sócio-cultural, pois trata-se de uma característica comum em sociedades capitalistas, cujo padrão social é estereotipado e diretamente relacionado a questões de ordem econômica e excludente. A mídia vem contribuindo bastante não só no sentido de influenciar as pessoas a seguirem comportamentos consumistas, estéticos e individualistas, mas também para que essa temática da diferença seja mais presentes nas discussões entre estudiosos e pesquisadores principalmente da área das ciências sociais. Vários historiadores, sociólogos e antropólogos já desenvolveram estudos específicos sobre esse tema, afim de que se tenha uma melhor compreensão sobre essa temática numa perspectiva construtiva e humanizadora, visto que em muitos países em especial no Brasil, o individuo que não corresponder fielmente ao padrão capitalista, seja pela etnia, gênero, ou simplesmente por não estar esteticamente correspondendo ao que prega a mídia em relação a beleza física, sofrerá preconceitos, discriminação e exclusão social.
Sobre a discussão da diferença uma premissa é verdadeira e irrefutável, a diferença existe, porém o que se discute com maior ênfase e cuidado é o seu fator histórico e não necessariamente o seu juízo de valor, pois já ficou comprovado por vários estudiosos que o olhar sob a diferença