estudo do conhecimento
Por isso, o método dialético entende que nenhum fenômeno da natureza pode ser compreendido, se focalizado isoladamente, sem conexão com os fenômenos que o cercam, pois todo fenômeno, tomado de qualquer campo da natureza, pode converter-se em um absurdo, se examinado sem conexão com as condições que o cercam, desligado delas; e pelo contrário, todo fenômeno pode ser compreendido e explicado, se examinado em sua conexão indissolúvel com os fenômenos circundantes e condicionado por eles.
b) Em oposição à metafísica, a dialética não considera a natureza como algo quieto e imóvel, parado e imutável, mas como sujeito a perene movimento e a mudança consoante, renovando-se e desenvolvendo-se incessantemente, onde há sempre alguma coisa que nasce e se desenvolve, morre e caduca.
Por isso, o método dialético exige que se examinem os fenômenos, não só do ponto de vista de suas relações mútuas e de seu mútuo condicionamento, mas também do ponto de vista de seu movimento, de suas transformações e de seu desenvolvimento, do ponto de vista de seu nascimento e de sua morte.
O que interessa, sobretudo, ao método dialético não é o que, em um momento dado, parece estável mas começa já a morrer, senão o que nasce e se desenvolve, ainda que num momento dado pareça pouco estável, pois a única coisa que há de insuperável, a seu ver, é o que se acha em estado de nascimento e de desenvolvimento.
"'Toda a natureza — diz Engels —, de suas partículas mais minúsculas até seus corpos mais gigantescos, do grão de areia até o sol, do protozoário(1) até o homem, se acha em estado perene de nascimento e morte, em fluxo