Estudo sobre "navio negreiro"
Navio Negreiro é uma bela e eterna obra de Castro Alves, um grande escritor brasileiro. Suas obras mais famosas tem relação ao combate da escravidão, o que o apelidou de “Poeta dos escravos”.
Na primeira estrofe, o autor utiliza de todos os recursos naturais para extrair a beleza poética do seu texto. Ele exalta a beleza do mar, descreve os ventos nas velas, o encontro que acontece entre o céu e o mar, o brilho da lua e das estrelas e a sorte daqueles que puderam beber de tão grande beleza. Em determinado momento ele cita a bravura do mar, que com fortes movimentos empurra de um lado para o outro o navio.
“Donde vem? Onde vai? ” Nesta frase, Castro Alves usa de artifícios bem particulares para adentrar a história que está prestes a ser contada, tal como ela é. O Poeta descreve a imensidão do mar a ser navegado em “Neste Saara os corcéis o pó levantam, galopam, voam, mas não deixam traço.”, e a agilidade com que o barco corta as ondas num mar infinito.
Na estrofe número oito, o autor narra a bravura dos navegantes daquele navio, homens que momentaneamente são comparados com crianças diante das tempestades marítimas e que “... tostados pelo sol dos quatro mundos” foram lançados ao mar para uma nova missão e de forma apressada seguem, sem dar-lhe tempo para descrever tal situação. Sem novas possibilidades de integrar-se àquela embarcação para descrevê-la, conhecê-la profundamente, e beber da “livre poesia”, o narrador clama pela ajuda do albatroz, pedindo que o pássaro abra as asas e ajude-o a aproximar-se do navio.
Dentro da embarcação, os marinheiros bradavam suas pátrias com cantos de glória e músicas antigas, que lhes traziam recordações do passado. Porém, após adentrar no barco com a ajuda do albatroz, o autor se espanta com a imagem assustadora que encontra. Tristes personagens que eram açoitados e torturados. Com estes acontecimentos o poeta desfaz a linda imagem que tinha ao inicio desse texto. Homens, mulheres,