Estudo Geral dos Solos
Solos brasileiros – estudo em geral
São Paulo — agosto de 2013
SUMÁRIO
Introdução
O território brasileiro é caracterizado por uma grande diversidade de tipos de solos, correspondendo diretamente à intensidade de manifestação das diferentes formas e tipos de relevo, clima, material de origem, vegetação e organismos associados, os quais, por sua vez, condicionam diferentes processos formadores de solos.
A diferenciação regional, apresentando considerável variabilidade de solo, clima e relevo, reflete-se diretamente nos aspectos vinculados ao uso do solo. Com base no Mapa de Solos do Brasil (Embrapa, 1981) e no atual Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa, 1999), pode-se distinguir 13 principais classes de solo, representativas das paisagens brasileiras, o qual em seguida será melhor abordado.
1. Tipos de Solos por Regiões Brasileiras
Região Norte: Um quadro sintético das paisagens brasileiras por região mostra um território de planícies e baixos planaltos, de clima equatorial, calor permanente e alto teor de umidade, com predominância de solos profundos, altamente intemperizados, ácidos, de baixa fertilidade natural e saturado por alumínio.
Região Nordeste: Observam-se tipos climáticos que variam do quente e úmido ao quente e seco (semi-árido), passando por uma faixa de transição semi-úmida. Ocorrem, em grande parte dessa região, solos de média a alta fertilidade natural, em geral pouco profundos em decorrência de seu baixo grau de intemperismo.
Região Sudeste: É constituída de planaltos e áreas serranas com vários pontos de altitudes superiores a 2.000 metros, clima tropical com verões quentes nas baixadas, e mais amenos nas áreas altimontanas, com predominância de solos bem desenvolvidos, geralmente de baixa fertilidade natural.
Região Sul: Os solos originados de rochas básicas e sedimentos diversos, encontram-se distribuídos em