Estudo Exploratório
A Formação do Capitalismo e a Defesa do Laissez-Faire
E. K. Hunt & Howard J. Sherman
O período compreendido entre meados da década de 1840 e 1873 (que assinalou o início da Grande Depressão na Europa) ficou conhecido como a era de ouro do capitalismo de livre concorrência.
Esses anos se caracterizaram pela rápida expansão econômica em toda a Europa.
A Concentração do Poder Corporativo
No momento em que o capitalismo concorrencial parecia atravessar a sua fase de maior esplendor, as forças que levariam à concentração de capital começaram a produzir os seus efeitos. Aperfeiçoamentos tecnológicos dispendiosos; Concorrência agressiva; Formação de cartéis, trustes e holdings.
O desenvolvimento dos transportes permitiu a formação de um vasto mercado mundial abastecido por grandes companhias.
O desenvolvimento de uma eficiente organização financeira canalizou a poupança para as grande corporações.
O Caso da Inglaterra
A Inglaterra, onde a filosofia liberal clássica do laissez-faire lançou raízes mais sólidas, foi talvez o país menos atingido pela tendência à formação de corporações monopolistas.
O Caso da Alemanha
Na Alemanha, a ideologia liberal clássica nunca chegou a criar raízes profundas.
Quando a Alemanha se transformou rapidamente em uma potência industrial, na segunda metade do século XIX, inexistiam obstáculos de natureza filosófica, ideológica ou legal que pudessem dificultar a formação de grandes empresas monopolistas.
O Caso dos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, a Guerra Civil deu grande impulso ao processo de industrialização.
A guerra não só ampliou o mercado para os produtos industriais, como também favoreceu a aprovação de leis benéficas às corporações que emergiam e que, em breve, dominariam a indústria norte-americana.
A Concentração de Renda
A contrapartida do processo de concentração industrial foi a concentração da renda em mãos de uma pequena parcela da população.
Revigoramento da