Profissionais brasileiros: um estudo exploratorio
Termo cunhado nos anos 1960, portanto ainda bastante recente, está em plena fase de construção de seu sentido, não havendo uma definição única e exata a qual ele se refira. Sua origem pode ser ligada a dois filósofos chaves para a sua compreensão: o norueguês Arne Naess, pai da ecologia profunda, e o pós-marxista Félix Guattari.
Por mais que os pontos de vista acerca da definição de ambos sejam diferentes – e mesmo contraditórios –, são conceitualmente relacionados e expressam a necessidade da emergência de um novo pensamento para além da lógica cartesiana, princípio base das sociedades modernas, que coloca o homem como centro e medida do mundo, portanto mestre e possessor da natureza, o qual fez culminar numa sociedade progressista onde a destruição da vida natural e a deterioração das relações humanas ameaçam a nossa própria espécie. Por esse caminho cada um proporá suas bases para se pensar o ser humano de forma integrada e compreensiva em todo o processo global em que estamos inseridos, compartilhando um mundo de diversas culturas e seres, movendo-nos através de uma visão que propõe um questionamento profundo acerca das normas e premissas sociais, por vias de articulações políticas e de práticas cotidianas. HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecosofia" \l "cite_note-ReferenceA-0" [1][2]Guattari aponta neste texto para a necessidade de articulação ético-estética e política desses três registros ecológicos. Suas teses são ainda atuais e provocam debates importantes em diversas áreas.
Por esse terreno comum, outros autores inseridos no paradigma pós-moderno também vão caminhar.
Os modos de vida humanos individuais e coletivos evoluem no sentido de uma progressiva deterioração. As relações humanas estão, por uma espécie de padronização dos comportamentos, cada vez mais “ossificadas”. A