Internacionalização das firmas: um estudo exploratório
Jayme Souza Filho
José Luiz da Silva
Leonardo de Almeida Teixeira
Prof. MSc. Dorivaldo Francisco da Silva
Internacionalização das Firmas: Um estudo exploratório
Introdução
Na edição especial da revista International Business Review sobre o processo de internacionalização de empresas, Hadjikhani e Johanson (2002) sugeriram que estudos futuros visando a integração das duas tradições contribuirão para o nosso conhecimento da dinâmica da internacionalização. Essas duas tradições são os modelos econômico e comportamental de internacionalização.
Carneiro (2007, p.4), aponta que dentro do enfoque da internacionalização com base em critérios econômicos “prevaleceriam soluções
(pseudo-) racionais para as questões
advindas do processo de internacionalização, que seria orientado para um caminho de decisões que trouxessem a maximização dos retornos econômicos”. O mesmo autor aponta que no enfoque com base na evolução comportamental, “o processo dependeria das atitudes, percepções e comportamento dos tomadores de decisão, que seriam orientados pela busca da redução de risco nas decisões sobre onde e como expandir”.
Com base nessa segunda linha, a comportamental, onde os trabalhos de Johanson,
Wiedersheim-Paul e Vahlne (1975, 1977), conhecidos como o modelo de Uppsala, serviram de base para muitos trabalhos que foram desenvolvidos até o presente, pretende-se apresentar os principais conceitos no tema internacionalização das firmas.
Antes, no entanto, serão apresentados alguns conceitos importantes de marketing global, negócios internacionais, e estratégia global, visto que estão diretamente relacionados com o tema.
Conceitos de Marketing Global e Negócios Internacionais
Kotabe e Helsen(2010),apontam que as tradicionais fronteiras políticas que separam os países estão perdendo importância. Para eles, dentre as principais forças que estão contribuindo para a redução da importância das fronteiras políticas encontram-se os
blocos