Estudo dos Vacúolos e das Inclusões Minerais em Células
Objetivos:
Conseguir observar ao microscópio os vacúolos em Allium cepa (cebola) e em células de Pelargonium sp (sardinheira);
Conseguir visualizar a plasmólise e turgescência em células de cebola e de sardinheira;
Conseguir identificar meios isotónicos (a concentração de soluto é igual à concentração de solvente e o fluxo de entrada de água é igual ao de saída), meios hipertónicos (quando a concentração de soluto é superior à concentração de solvente) e meios hipotónicos (quando a concentração se soluto é inferior à concentração de solvente);
Conseguir identificar células túrgidas (ocorre quando a célula é colocada num meio hipotónico e torna-se evidente pois os vacúolos aumentam de volume e a célula fica completamente preenchida) e células plasmolisadas (que ocorre quando a célula está num meio hipertónico, sendo possível identificar quando esta se encontra com os vacúolos com tamanho reduzido e como que se a membrana celular estivesse em parte solta da parede);
Conseguir identificar as inclusões minerais consoante a sua morfologia e caracterização química;
Melhorar a manipulação das preparações, nomeadamente a realização dos cortes longitudinais e transversais.
Introdução Teórica
Vacúolos: Os vacúolos surgem na célula jovem provavelmente por dilatação de cisternas do retículo endoplasmático ou por fusão de vesículas derivadas quer do retículo, quer dos dictiossomas. Nas células vegetais observa-se um número variável de vacúolos cuja membrana, o tonoplasto, tem a capacidade de manter constante o pH ácido do fluído vacuolar. Os vacúolos têm como função transportar ou armazenar nutrientes, metabolitos e produtos finais do metabolismo. A entrada de água numa célula vegetal (Fig. 1) não depende apenas da diferença de pressão osmótica entre os meios intra e extracelular (principalmente da pressão osmótica do líquido presente nos grandes vacúolos), mas também da pressão