ESTUDO DO USO DE ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES - AINES EM UM GRUPO DE IDOSOS DE MURIAÉ – MG.
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ESTUDO DO USO DE ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES - AINES EM UM GRUPO DE IDOSOS DE MURIAÉ – MG.Thaís O. SIMÃO (IC – thaaisoliveirasimao@hotmail.com)1, José C. Bouzada de ANDRADE (IC)1, Patrick F. da SILVA (IC)1, e Fernanda M. FERNANDES (PQ)2.
1. Curso de Biomedicina; 2. Professor
Faculdade de Minas – FAMINAS - 36880-000 - Muriaé-MG
Palavras-chave: Prescrição; Idosos; Automedicação.
INTRODUÇÃO: O uso de substâncias químicas para melhorar a dor e a inflamação é uma das necessidades mais antigas da humanidade. Os AINEs (antiinflamatórios não esteróides) têm sido uma das classes de medicações mais prescritas, porém algumas preocupações a respeito da segurança desses tornam esta prática desafiadora [1]. Os AINEs, algumas vezes chamados fármacos semelhantes às aspirinas, estão entre os mais usados de todos os medicamentos. Atualmente existem mais de 50 tipos diferentes no mercado global, que agem proporcionando alívio sintomático da dor e edema. Como vários destes medicamentos estão à disposição para venda livre, podem ser tomados sem prescrição médica para outros tipos de dores. Há muitas e diferentes formulações disponíveis, incluindo comprimidos, injeções e géis. Geralmente todos eles, particularmente os "clássicos", podem causar efeitos indesejáveis, especialmente em idosos [2]. Eles funcionam principalmente através do bloqueio da produção de moléculas chamadas prostaglandinas. Estas moléculas são os produtos finais da decomposição de uma substância designada por ácido araquidônico, que é uma parte integrante da maior parte das células. Em geral, os AINEs podem afetar a produção da medula óssea das células, podendo resultar em anemia, baixa contagem de células brancas do sangue, ou baixa contagem de plaquetas [3]. Os idosos, de acordo com a farmacocinética clínica, possuem uma série de alterações que interferem diretamente nos processos de absorção, distribuição, metabolização e eliminação dos medicamentos, portanto os efeitos tóxicos nesses pacientes