Estudo do processo e arranjo físico de um posto de trabalho
O arranjo físico é geralmente aquilo que primeiramente notamos quando entramos em uma instalação industrial, pois determina, aparentemente, o fluxo do processo. Qualquer mudança, seja na posição de uma máquina numa fábrica, ou na alocação de produtos de um supermercado ou na posição das salas de um centro empresarial, pode afetar significativamente o fluxo das operações, assim como os seus custos, sua eficácia e eficiência.
As decisões sobre o arranjo físico não devem ser tomadas apenas na execução do projeto da instalação, mas também devem ser reavaliadas sempre que há uma redução ou expansão de espaço da área da instalação, é acrescido ou retirado um “consumidor de espaço”, ocorre alguma mudança relevante no fluxo físico ou em algum procedimento ou ocorre alguma mudança substancial na estratégia competitiva da operação.
As decisões de arranjo físico são de grande importância, pois se o arranjo estiver errado pode levar a padrões de fluxo muito longos, falta de flexibilidade nas operações, problemas com espera de produtos e clientes, longos tempos de processo e alto custo. O rearranjo físico de uma operação existente pode interromper o seu funcionamento, gerando insatisfação do cliente ou perdas na produção. Por serem difíceis e caras, os gerentes de operações apresentam resistência em tomar decisões de arranjo físico com frequência.