estudo dirigido
Como a violência tem levado à morte os jovens brasileiros nas capitais, Unidades Federativas, grandes conglomerados urbanos e municípios? Contribuir para responder a essa pergunta é uma das propostas do Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil.
Neste sumário, encontram-se as principais conclusões da análise dos dados do Ministério da
Saúde referentes a mortes por causas violentas, como homicídios, acidentes de transporte e suicídios, além de notas sobre os principais conceitos e opções metodológicas.
Notas conceituais e técnicas:
Violência
“Há violência quando, em uma situação de interação, um ou vários atores agem de maneira direta ou indireta, maciça ou esparsa, causando danos a uma ou a mais pessoas em graus variáveis, seja em sua integridade física, seja em sua integridade moral, em suas posses, ou em suas participações simbólicas e culturais”.
Fenômeno social:
Um número determinado de mortes violentas acontece todos os anos, levemente maior ou menor que o número de mortes ocorridas no ano anterior. Sem muito esforço, a partir desses dados, pode-se prognosticar, com certa margem de erro, quantos jovens morrerão no país no próximo ano por causas violentas. E são essas regularidades as que possibilitam inferir que, longe de ser resultado de decisões individuais tomadas por indivíduos isolados, se está perante fenômenos de natureza social, produto de conjuntos de determinantes que se originam na convivência dos grupos e nas estruturas da sociedade.
Marco histórico da mortalidade juvenil :
Segundo as estimativas populacionais do IBGE, para o ano de 2008 o país contava com um contingente de 34,6 milhões de jovens na faixa dos 15 aos 24 anos de idade. Esse quantitativo representa 18,3% do total dos 189,6 milhões de habitantes que a instituição projetava para o país. A proporção já foi maior. Em 1980, existia menor quantidade absoluta de jovens: 25,1 milhões, mas, no total dos 118,7