estudo dirigido

Disciplina: Psicologia Aplicada ao Direito Turma:

ESTUDO DIRIGIDO
Referências Bibliográficas: ARIÉS, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1981, 2ª Ed. p. 156-164, p. 272-279.
BRASIL. Presidência da República. Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
1) Tema Central:
O texto trata sobre as vicissitudes históricas e sociais da concepção da infância e da família no âmbito social, sobretudo, no que se refere as crianças e a tutela da infância, que por muito tempo foram tratadas com indiferença pela sociedade, que não reconhecia na criança um ser integrante da sociedade e tampouco um sujeito de direitos.
Partindo dessa perspectiva a criança enquanto ser vivente dependente da mãe ou de sua ama para sobreviver era considerada inexistente para a coletividade, somente após ter condições de subsistência sem a solicitude e cuidados constantes de terceiros é que a criança passava a ser parte integrante da sociedade que a cercava, e nesse ponto não se importava se ainda de pouca idade, a criança devia de alguma forma ser inserida nas atividades sociais, pois nesse contexto, não havia infância a ser garantida para esses indivíduos, uma vez que não havia distinção substancial entre os adultos e as crianças.
Com efeito, com as mudanças sociais, a infância passou a ser vista sob outra ótica, em um primeiro momento a criança passou a ser tida como ser vulnerável que necessitava de cuidados e de “mimos” face a sua ingenuidade e pureza, esse primeiro estágio é denominado pelo autor como primeiro sentimento da infância caracterizado pela “paparicação”. Já em um segundo momento surge a preocupação social com o desenvolvimento psicológico e moral das crianças, verificando a necessidade de tutela da infância através não somente de distrações e brincadeiras, mas da educação e de um desenvolvimento psicológico saudável.
É nesse contexto, ainda, que acontece as tranformações