Estudo dirigido: Os sentidos do trabalho
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. São Paulo: Cortez, 2009.
1. O modelo Fordista caracterizou-se pela produção e consumo em massa e historicamente viveu seu momento de apogeu e crise. O momento de crise acarretou uma série de transformações ao capitalismo, comente as principais evidencias que sinalizavam a crise do capital. (2 pontos)
Após o período de cumulação do capital o sistema capitalista passou a dar indicio de sua insustentação, esses vestígios apontava para uma crises que refletiria em todo processo econômico e sociais das nações. Esses sinais puderam ser observados através da quedas das taxas de lucros, pois com as lutas da classe trabalhador, o controle social da produção, aumento dos salários desses operários e outros, contribuíram para a queda na obtenção dos lucros fazendo obrigando o mercado a buscar novas alternativas; essa queda dos lucros do mercado refletiam o esgotamento do padrão taylorista/fordista, pois os mercados estavam sobrecarregados de produtos sem ter para quem escoar dado pela incapacidade de consumo que se acentuava devido ao desemprego estrutural que a classe trabalhadora estava sofrendo; Além disso, o mercado irá desenvolver-se de forma hipertrófica e concentrando maior capital graças a fusões de mercados nacionais e multinacionais.
Por outro lado, o Estado de Bem estar social também não conseguia atender as necessidades tanto da população, quanto do governo, acarretando a crise fiscal do Estado capitalista e necessidade de retração dos gastos públicos e na tendência a privatização dos bens públicos.
2. A crise de 70 foi denominada crise estrutural do capital, explique tal afirmação. (2 pontos)
A crise estrutural dos anos 70 teve suas raízes no excesso de produção que resultou na incapacidade de absorção do mercado, na inadequação da taxa de lucro, desregulando o modelo de produção vigente e estendendo-se a todos os países. Essa crises