Estudo dirigido Museologia V
A velha república encontra-se em ruínas. A classe média e o proletariado aparecem na cena política. A emergente burguesia disputa espaço político com as oligarquias. Industrialização, urbanização, modernismo cultural, e construção do estado nacional centralizado são faces do “novo” país.
Nesta circunstancia inauguram-se as políticas culturais no país. Dentre essas medidas, se encontram dois experimentos de incentivo à cultura: a passagem de Mário de Andrade pelo Departamento de Cultura da Prefeitura da cidade de São Paulo (1935-1938) e a implantação do Ministério da Educação e Saúde, em 1930, e mais especificamente a presença de Gustavo Capanema, à frente deste ministério de 1934 à 1945)
Autoritarismo militar
A ditadura cívico-militar de 1964, outra vez reafirma a triste tradição que vincula políticas culturais e autoritarismo.
Governo Lula / Gil / Juca
Nos discursos do primeiro ano, Gilberto Gil privilegiou temas que batem de frente com a tradição da ausência, como questões sobre o papel ativo do Estado.
Críticas à gestão FHC / Weffort e ao predomínio das leis de incentivo. Discursos confrontam o autoritarismo e o elitismo: ampliação do conceito de cultura. Noção “antropológica” permite abrir o ministério a outras culturas: populares, afro-brasileiras, indígenas, de gênero, de orientações sexuais, de periférias, do audiovisual, das redes informáticas etc.
2 – Vargas/Estado Novo
Pela primeira vez, intervenções sistemáticas do Estado nacional na área da cultura.
3 – Mário de Andrade inova em estabelecer uma intervenção estatal em diferentes áreas da cultura, propondo uma visão de cultura que ultrapasse as belas artes, sem desconsiderá-las, e abarcando as culturas populares. Também assume o patrimonio como algo não só material, mas, de mesmo modo, imaterial e intangível, além de patrocinar duas missões etnográficas às regiões da amazônia e nordestina para pesquisar suas populações.
O SPHAN, após se tornar instituto, por sua vez, opta