Estudo dirigido - bruno zevi - a ignorância da arquitetura
Professor: George A. Ferreira Dantas
Aluna: Aline de Holanda Sattler – 2011061652
Estudo dirigido
1) Quais dificuldades objetivas e subjetivas para apreciação da arquitetura? A arquitetura, de fato, não tem um lugar reservado pelos meios de comunicação, não há propaganda ou nenhum movimento, em larga escala, que divulgue a arquitetura, dessa forma, ela acaba por não ser um tema de discussões ou debates, seja por profissionais ou leigos. Além disso, não é possível que se reúnam, em um único ambiente, inúmeras obras arquitetônicas para apreciação, o que geralmente acontece com as demais obras de arte. Há ainda, uma deficiência na forma como interpretar uma obra arquitetônica, não existe um método próprio de apreciação como quando se trata de quadros ou esculturas e, por isso, os edifícios acabam por ser apreciados como simples fenômenos plásticos.
2) O que define a essência da arquitetura? Por quê? Diferente da pintura e da escultura a arquitetura é uma arte que permite a quem a admira adentrar nela e aprecia-la de formas distintas, com percepções diferentes de dentro e de fora, “com um vocabulário tridimensional que inclui o homem” como bem colocou Bruno Zevi em seu texto. Dessa forma a arquitetura tem como essência o espaço.
3) Quais as possibilidades de se transmitir a outrem a experiência espacial? O espaço não pode ser conhecido de outra forma que não seja por experiência direta, dessa forma é impossível representa-lo perfeitamente de outra forma que não seja com a vivência do espaço.
4) Quais as dimensões da arquitetura? Ela restringe-se aos invólucros (continente) e ao espaço (conteúdo)? Além das três dimensões a arquitetura faz uso da quarta dimensão, que seria o deslocamento sucessivo do ângulo visual, ou seja, o homem caminhando no edifício, analisando-o de ângulos distintos, cria essa quarta dimensão, indo além do invólucro e conteúdo por