estudo de perigo
P.E.Pascon
Auditorias ou inspeções podem identificar perigos numa planta existente, mas outros métodos são necessários durante um projeto. As vezes, utilizam-se listas de verificação. O ponto fraco das listas é que novos perigos ainda não relacionados na lista não são apresentados para consideração e portanto permanecem omissos. Métodos como análise preliminar de perigo (PHA) ou WHAT-IF podem ser adotados para identificar os perigos mais evidentes, numa fase inicial do empreendimento ou quando o processo não se encontra documentado. O estudo de perigo e operabilidade (HAZOP) é o método mais adequado e abrangente para a indústria de processos, particularmente quando estamos diante de novas tecnologias ou plantas complexas. Introdução
A segurança no projeto de plantas industriais depende, numa primeira instância, da aplicação dos vários códigos de prática, normas e boas práticas de engenharia, os quais estão baseados na larga experiência e conhecimento de práticos profissionais especializados. Tal aplicação é garantida pela experiência dos gerentes de planta e engenheiros que já estiveram envolvidos com plantas similares e que tiveram experiência direta na sua operação.
Todo projeto novo incorpora algum elemento de mudança, mas na indústria química ou de processos o grau de mudança de uma planta para outra é freqüentemente considerável. É importante reconhecer que o montante de experiência já estabelecida, expressa em códigos, regulamentos, etc... está limitado pela extensão do conhecimento existente e pode ser pertinente apenas na medida em que é possível aplicálo aos novos produtos, novas instalações e novos métodos de operação que resultarão do novo projeto.
Tem se tornado cada vez mais claro que embora os códigos de prática e as normas sejam extremamente valiosos, é importante suplementá-los com uma antecipação imaginativa dos desvios possíveis, principalmente quando estes novos projetos envolvem uma tecnologia nova.
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