Estudo De Caso

Estudo de caso: formação profissional de Jeferson Alexandre Miranda
A formação do professor já foi em momentos diferentes muito debatida por diferentes visões administrativas, nas esferas superiores de poder. A formação do professor Jeferson Alexandre Miranda é exatamente retrato das diferentes visões educacionais da política nacional e estadual. Sua formação básica e fundamental se deu na década de 1980 quando o processo de abertura política já se fazia sentir nas mudanças das diretrizes educacionais. Entretanto, neste momento sua formação estava delimitada pelas reformas de ensino promovido dentro do governo militar brasileiro. As reformas de ensino superior e ensino de 1º. e 2º. graus determinaram que a formação inicial fosse realizada nas escolas estaduais de 1º. Grau (EEPG) Laudelino de Abreu e Professor Túllio Espíndola de Castro. Neste momento o ensino profissionalizante no 2º. Grau e a iniciação para o trabalho no primeiro grau levou a Jeferson Miranda, década de 1990, a cursar o Centro Específico de Formação do Magistério (CEFAM).
Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (CEFAM), no estado de São Paulo, foi um centro de formação do magistério que surgiu para substituir os antigos magistérios e os cursos normais, tinha uma visão diferenciada sobre a formação educacional. O curso funcionava em período integral, com duração de quatro anos em vários municípios do estado de São Paulo. Para ingressar era necessário superar um exame e uma entrevista, os candidatos aprovados, além de ter uma formação profissional, recebiam uma bolsa de estudos no valor de um salário mínimo. Já extinta esta escola formou sua última turma no ano de 2005. Com uma formação em nível médio Jeferson Miranda chegou a lecionar em escolas estaduais em Jaú mas acabou se distanciando da educação por motivos pessoais.
Na décade de 1990, o curso de pedagogia passou a assumir a docência como eixo articulador do processo de formação, a extinção das licenciaturas curtas e a