Estudo de caso
Carolina Belli Vieira Universidade Castelo Branco (cbelliv@hotmail.com) Ana Alice Vilas Boas Universidade Federal de Lavras (ana.alice@dae.ufla.br) Rui Otavio Bernardes de Andrade Universidade do Grande Rio (andrade@navenet.com.br) Elias Rodrigues de Oliviera Universidade Federal de Lavras (eliasdae@dae.ufla.br)
Resumo: É possível motivar o servidor público? A busca pela resposta a esta pergunta foi o ponto de partida deste ensaio. Num primeiro impulso, provavelmente a grande maioria das pessoas diria que não. Entretanto, após o estudo das características e peculiaridades da Administração Pública (GRANJERO, 2002; OSBORDE e GAEBLER, 1994; SCELSA e COSTA, 1991) e a apresentação das Teorias de Motivação (ROBBINS, 2002; HENDRY e PETTI GREW, 2000; BERGAMINI, 1998 e BERGAMINI e CODA, 1995) verifica-se que a resposta não é exatamente negativa. Contudo, o administrador público deve ter cuidado com a aplicabilidade dessas teorias, sempre tendo em mente as particularidades da gestão pública apontadas neste estudo. O Gestor de Pessoas na esfera pública pode se valer tanto das teorias de processo, quanto de conteúdo, para melhorar o seu ambiente de trabalho e estimular as pessoas a trabalharem melhor; resguardando o aspecto intrínseco da motivação e os fatores condicionantes do ambiente de trabalho. Através da análise das teorias de motivação fica evidente que cada indivíduo normalmente busca, por meio de seu trabalho, uma oportunidade de realizar as suas potencialidades e, à medida que o trabalho no setor público satisfaz às necessidades de auto-desenvolvimento das pessoas, a motivação fica mais evidente. Em suma, parece que a idéia de motivação no serviço público não está tão distante da realidade, mas os administradores públicos devem se conscientizar de sua missão e definir suas próprias metas pessoais para estimular seu