ESTUDO DE CASO
Trabalho em Frigoríficos
Vídeo: “Carne e Osso”
Riscos Ambientais
O Trabalho em um frigorífico ou em indústrias de processamento de carnes e derivados é uma das atividades mais insalubres hoje no país. Em contraste com isto o setor de exportações de carne vai de vento em polpa. Dados de 2.010 mostram que o país exporta US$6,4 bilhões em aves, US$4,8 bi em carne bovina e US$1,3 bi em carne suína.
Este se divide em processos de manipulação, preparo e transformação de carnes para consumo humano.
Processamento de carnes:
- aves
- bovinos
- suíno
- couro
- carne “viva”
Outra realidade:
O setor de frigorífico intensifica um quadro precário de condições de saúde e segurança no estabelecimento.
“Dados do Ministério da previdência Social revelam que, nos últimos anos o números de benefícios por incapacidade (auxílio doença) tem registrado crescimento nesse setor econômico (12.172 em 2.010; 12.446 em 2011 e 12.953 em 2.012).”
O Procurador (MTE) do participou de uma inspeção com auditores fiscais do trabalho flagrou irregularidades como:
- falta de EPI(s);
- ausência de proteção para os níveis excessivos de ruído;
- falta de proteção para mau cheiro (graxaria);
- trabalhadores que trabalhavam 10 horas extras num só dia;
- vazamento de gás.
Outros:
-exposição a instrumentos cortantes;
- Ambiente de trabalho inseguro;
- movimentos repetitivos;
- Pressão psicológica;
- exposição a temperaturas (frio / calor).
No setor de indústria (aves) consideram-se ainda fatores como “transtorno do humor” e “depressão”, alem de lesão no punho reflexos nervosos no braço e “síndrome do sobrevivente”, ansiedade, pesadelos, pensamentos, culpa, etc. Por mais que a exposição a instrumentos cortantes, ruídos, gases e ambiente de trabalho inseguro sejam a parte gritante do problema, a movimentação de movimentos repetitivos que podem gerar graves lesões e doenças, existe a “pressão psicológica” para dar conta do intenso ritmo de