Estudo de caso
|Numa sala de aula de 6° ano do Ensino Fundamental, com crianças de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra|
|criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, apartir dali, |
|falassem sempre como se escreve, ou seja, os que falassem [sau] deveriam falar [sal];os que falassem [viagem] deveriam falar [viagem];os que |
|falassem [bodi]deveriam falar [bode];os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou |
|muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala |
|exatamente como se escreve. Ela sabe que as variações da língua falada têm significados afetivos e socioculturais. |
|(Extraído e adaptado de HTTP://www.inep.gov.br/download/Enade2008_rnp/pedagogia.pdf Acesso em: 17/11/2009 |
È possível perceber, através da situação de ensino e aprendizagem apresentada, que a professora possuía determinados conhecimentos e posturas em relação ao ato de ensinar e aprender. São concepções presentes no “Ser professor”, pois implica na mobilização de saberes em sua pratica pedagógica (TARDIF, 2002). Nessa perspectiva, identifique as principais características da professora no processo de ensino e aprendizagem relatado, a partir dos seguintes tópicos/roteiro:
• Postura da Professora Ela teve uma postura muito rigorosa, primeiramente deveria estar mais capacitada a trabalhar com as diferenças, identificar o melhor conteúdo, procurar novos caminhos para ensinar e minimizar as relações com o conhecimento e o desenvolvimento e saber as formas de organizar o processo de aprendizagem e os procedimentos metodológicos próprios a cada conteúdo.
• Relação docente/discente A