Estudo de caso: o cuidado do profissional de enfermagem a um paciente idoso, depressivo e cardiopata
1. INTRODUÇÃO Segundo a Lei Federal n°10.741, de 1° de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, nos artigos 8-9, trata-se do direito à vida, ou seja, um envelhecimento saudável, protegido pelo Estado que dá ao idoso o direito ao acesso a consultas médicas, a moradia, recreação, educação, esporte e lazer. Para realizar um cuidado humanizado, integral e singular, se faz necessário conhecer os sentimentos, vontades e necessidades da pessoa que cuidamos, para assim conseguirmos ressonância da nossa ação, além de podermos exercer um cuidado real, procurando desta maneira, diminuir o sofrimento presente no convívio com a doença.
Assim, pensamos que a comunicação surge a partir do cuidado prestado, da energia que se interpõe entre eu e a pessoa que cuido. Para se obter um cuidado voltado as necessidades e desejos do paciente é indispensável que a enfermeira esteja aberta para reconhecer estes chamados e que consequentemente possa estabelecer uma forma de comunicação adequada a cada paciente.
O corpo é um sensor que acusa o modo como lidamos com os acontecimentos. Cada parte dele reflete uma emoção. Todas as alterações metabólicas do organismo tem sua origem no desequilíbrio emocional. Na vida somos cercados por situações do ambiente que afetam nossas emoções; pode-se dizer que, dependendo do nosso estado emocional, vamos ter um tipo de reação diante dos acontecimentos. De acordo com essas alterações emocionais, vamos manter a saúde ou provocar as doenças.
O envelhecimento é considerado uma das fases de desenvolvimento do ser humano. Onde o desenvolvimento contínuo da vida e da capacidade de adaptações, manifesta-se na lentidão das reações frente às agressões e nas dificuldades para retornar ao equilíbrio fisiológico. Este envelhecimento fisiológico é acompanhado de uma diminuição da capacidade de adaptação, sendo que, a existência de mais uma patologia aumenta a