Estudo de caso ultragaz
O consumo mundial de gás LP é de aproximadamente 200 milhões de toneladas anuais e tem nas economias emergentes o maior potencial de consumo. No cenário mundial o gás LP desempenha um importante papel ambiental e social, sendo incentivado como fonte de energia mais limpa.
No Brasil, a distribuição de gás LP em recipientes transportáveis, os denominados botijões de gás, abrange 100% do território nacional e garante o abastecimento de 95% dos domicílios, o que lhe confere uma penetração nos lares ainda maior que a energia elétrica e água encanada. Por suas características de portabilidade e armazenamento, o gás LP não possui limites de utilização geográfica, atendendo 100% dos municípios brasileiros. O mercado brasileiro de gás LP conta com uma ampla rede de distribuidores e milhares de pontos-de-venda espalhados por todo país, atendendo aproximadamente 42 milhões de lares e gerando pelo menos 350 mil empregos diretos e indiretos. Ao longo das três últimas décadas, o mercado brasileiro passou por profundas transformações e atualmente vivemos um momento de consolidação desse processo de mudança. O alto grau de competitividade do setor resultou em bons níveis de serviço e segurança para o consumidor. O mercado de gás LP é composto por diversas distribuidoras, sendo que as quatro maiores detinham 86% de participação de mercado em 2010. As principais são: ULTRAGAZ, SHV Gas, decorrente da fusão da Minasgás e da Supergasbrás; a Liquigás, controlada pela Petrobras; e a Nacional Gás Butano. No mercado envasado, as distribuidoras de GÁS LP concorrem principalmente pelo reconhecimento de sua marca, pela confiabilidade de suas entregas e pelos serviços prestados aos consumidores. Em função das altas temperaturas médias, o consumo de gás LP por residência no Brasil é baixo em comparação a países nos quais o aquecimento de ambientes constitui um elemento importante da demanda de gás. Consequentemente, o custo de distribuição é fator crítico de