estudo de caso tga
CASO DA LANCHAS TORPEDO S.A.
Os resultados apresentados pela Lanchas Torpedo S.A. no último ano deixaram o Sr. Jacinto, principal acionista, bastante preocupado por não corresponderem às suas expectativas. Após ter descentralizado as operações da empresa, delegando aos seus três gerentes maior autonomia na administração de suas unidades de negócios, verificou que somente a unidades de lanchas novas conseguiu apresentar lucro, tendo as divisões de lanchas usadas e oficina apresentado prejuízo.
As receitas são liquidas e já deduzidos descontos. As compras da divisão LUS incluem $ 40.000 de cotações de lanchas usadas cotadas pela divisão LNO, estimando-se que o preço de mercado giraria em torno de $ 25.000. os gastos da oficina eram alocados de acordo com o faturamento. A oficina fixava seus preços nas vendas externas na base de 150% dos custos de mão-de-obra e compras. Durante este ano o percentual de serviços internos no faturamento foi da ordem de 60%. Os gastos indiretos referem-se a gastos realizados fora das divisões e rateados baseados no faturamentos de cada unidade. Nestes gastos estavam incluídos $ 25.000 de depreciação dos imóveis ocupados pela empresa e as divisões com a seguinte distribuição de espaço físico: Escritório central: 200 m², divisão LNO: 500 m², divisão LUS: 100 m² e oficina: 150 m².
Não bastasse este problema com o resultado apresentado pelas divisões de lanchas usadas e oficina, a empresa também enfrentava pela primeira vez insuficiência de caixa, obrigando-a a recorrer a bancos para saldar seus compromissos com fornecedores. Além disso, Jacinto tomou conhecimento através de amigos de que a qualidade dos serviços da oficina também apresentava problemas, deixando os clientes bastante insatisfeitos. O responsável pela oficina, em sua defesa, alegava que tais problemas eram causados pelo acúmulo de serviços que tinham que ser feitos no reparo das lanchas usadas adquiridas pela empresa nos