Estudo de caso sundown
Investimento em música, cinema e ações diferenciadas reforça o poder da marca Tom Cruise, Bob Dylan, Fergie, Taís Araújo. Astros da TV, da música e do cinema, estas celebridades são alguns dos “modelos” que a marca Ray‐Ban tem em seu portfólio para promover uma das marcas de óculos mais conhecidas do planeta. Voltada para o consumidor “cool”, a Ray‐Ban agora concentra sua estratégia de Marketing em apoiar a arte independente e, desta forma, se aproximar mais do consumidor jovem. Este ano, a Ray‐Ban desenvolveu a promoção Colorize Kit resgatando um modelo antigo de óculos escuros personalizado por celebridades e leiloado na internet. Esta é uma das ferramentas usadas pela empresa para se diferenciar no mercado, assim como a associação da marca com o cinema. Criado para ajudar os pilotos aviadores americanos em missões durante o dia, os modelos Ray‐ Ban ganharam o mundo e hoje são populares a ponto de realizar ação junto com a banda Coldplay no Brasil. Fazendo sol ou não, o objetivo da Ray‐Ban é fornecer aos seus consumidores a visão diferenciada e contemporânea que ainda perdura na marca. Evolução gradual Distribuída no Brasil pelo Grupo Luxottica, a Ray‐Ban nasceu em 1937. Quando entrou no mercado, a Ray‐Ban buscava “educar” os consumidores quanto à conscientização para a prevenção dos raios ultra‐violetas do sol. Em 1952, a marca teve seu primeiro ápice ao lançar o modelo Wayfarer usado por Bob Dylan. A partir de então outros artistas começaram a desejar a marca. Tanto que nos anos 1970 a Ray‐Ban estava presente em quase todos os “looks” das personalidades da época. Apesar disso, Ana Carolina Cardoso (foto), Gerente de Marketing da Luxottica, acredita que a Ray‐Ban não é e nunca foi uma marca fashion. De acordo com ela, o foco é atingir o público “cool” que busca cultura e arte. “Onde existe arte independente a Ray‐Ban está posicionada. A marca apoia cultura independente e não comercial. A Ray‐Ban não segue moda e nem é uma