Estudo De Caso Sepse
Segundo Ministério da Saúde, a sepse é uma das principais causas de morbimortalidade no período neonatal. Sua incidência varia de 1 a 8 casos por 1.000 nascidos vivos. Em RN pré-termo com peso ao nascer abaixo de 1.500g, a incidência de sepse diagnosticada por cultura positiva varia entre 11% e 25%. Apesar dos avanços na terapêutica antimicrobiana, das medidas de suporte e dos meios para o diagnóstico de elementos de risco perinatal, o índice de mortalidade é em média 25% (BRASIL, 2011).
Conforme o Ministério da Saúde (2011, p 82), “as manifestações clínicas de sepse precoce são inespecíficas. É necessário que se associe os fatores de risco maternos e neonatais para se suspeitar de sepse e iniciar a investigação laboratorial no RN.” Porem, ainda de acordo com o Ministério da Saúde, existem manifestações clínicas mais evidentes, e o desconforto respiratório é uma delas, pois assim que nascer o neonato terá de iniciar a respiração em alguns segundos. Seu pulmão deverá transformar-se rapidamente de um órgão repleto de líquido e com pouco fluxo sanguíneopara um órgão ventilado e com muito curso de sangue, que seja apto a executar uma forma inteiramente diferente de respiração, ou seja, a troca direta de gás com o meio externo. O desconforto respiratório pode aparentar um estado benigno, como retardo na adaptação cardiorrespiratória, mas também pode ser o primeiro sinal clinico deuma infecção grave e potencialmente letal, sendo fundamental uma investigação e avaliação precoces de todo RN acometido. No entanto, é possível obter o diagnóstico correto a partir da análise minuciosa da história clinica materna e do parto, e dos sinais e sintomas clínicos, em conjunto com a propedêutica de diagnóstico por imagem (BRASIL, 2011).
O presente estudo tem por objetivo descrever a Sistematização da Assistência de Enfermagem na fisiopatologia, no desenvolvimento, no tratamento e nas intervenções de enfermagem das patologias a seguir, Sepse Precoce e Síndrome do