Estudo de Caso Pantone
Cores da Pantone licenciam produtos e movimentam mercado da moda
Desde a crise de 2008, empresa busca países emergentes, como o Brasil, para novas oportunidades de negócios.
Quando surgiu, a Pantone fabricava cartões de cores para a indústria de cosméticos, mas uma inovação fez com que a empresa revolucionasse o mercado das cores e se tornasse mundialmente conhecida. O sistema numérico, que ficou conhecido como escala Pantone, permitiu identificar cada cor sem esbarrar na subjetividade de criadores, fabricantes, revendedores e consumidores.
Publicitário de formação, Lawrence Herbert trabalhava em uma gráfica de Nova York quando teve a ideia de padronizar a descrição das cores. Antes, os designers precisavam levar amostras de papel ou tecido para indicar o tom que desejavam. “Não havia outra forma senão descrever as cores com algo físico”, explica o vice-presidente da Pantone, Ron Potesky.
Escolher o tom perfeito, porém, não é uma tarefa simples, sobretudo para empresas. Para a joalheria Tiffany’s, por exemplo, foi escolhido um tom de azul. “O azul nos passa tranquilidade e uma sensação de estabilidade. É uma cor relacionada à durabilidade, está sempre lá quando precisamos”, conta a diretora do Pantone Institute, Leatrice Eiseman.
Novas oportunidades de negócios
Até os anos 2000, os maiores clientes da Pantone eram os designers profissionais, mas o licenciamento de produtos abriu um novo filão e está mudando o perfil do consumidor. “Percebemos que os jovens consumidores do novo milênio estão seguindo o que os designers profissionais estão fazendo. Agora estamos mudando alguns departamentos para vender diretamente para esses consumidores”, afirma Lisa Herbert, filha do fundador da empresa e diretora de licenciamento da Pantone.
Nos últimos três anos, o setor foi o que mais cresceu na empresa. Atualmente, ele corresponde a 14% da receita, com produtos que vão de peças decorativas, produtos de