estudo de caso MIPM
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ESTUDO DE CASO: MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL
Há muito, o carnaval da Mocidade Independente – MIPM - se empresariou.
Para a comunidade de Vila Vintém, deixou de ser uma brincadeira de fevereiro e passou a ser o “maior show da terra”, que exige um tipo de empresariamento ativo, inovador e criativo.
Na atualidade, a consecução dos objetivos globais da MIPM reproduz o esquema empresarial, ou seja: além da visão de futuro, requer o estabelecimento de estratégias o da estrutura organizacional.
A estrutura da MIPM apresenta diversos níveis organizacionais distintos: Presidente, Vice-Presidente, Carnavalesco, Diretores, Comissões de Frente, Destaques, Bateria, Passistas, Mestre-sala e Porta-bandeira, que se interagem em torno de uma hierarquia de objetivos que compartilha a mesma visão e clima de euforia e cooperação, que reduzem a tensão interna e o potencial de conflitos.
Nesse processo, a figura do Carnavalesco é estratégica. Ele orienta os participantes a organizar para se inter-relacionar funcionalmente, para criar o samba-enredo, fantasias e alegorias e os temas para as alas componente da escola de samba e para projetar e construir os carros- alegóricos.
Especificamente, em relação aos processos administrativos, o PLANEJAMENTO: fica sob a responsabilidade de José Roberto e Renato Lage, que pensam no resultado final do conjunto da obra, mas não deixam de administrar o dia-a-dia. Renato e sua mulher, Márcia são os responsáveis pela gestão da criatividade. Elaboram os croquis das fantasias, adereços e dos bonecos que irão compor os carros alegóricos.
Como os croquis são apenas esboçados, fica a cargo dos encarregados e confeccionistas boa parte da criatividade. Quem decide, por exemplo, se uma escultura vai ser feita de isopor, madeira, ou ferro é o encarregado do serviço, e não a Márcia ou Renato.
Em relação ao processo de ORGANIZAÇÃO, o escritório fica no ¨Barracão¨ lugar no qual as pessoas entram para tirar dúvidas, reclamar