Estudo de caso hans scharoun
A forma linear fazia uma analogia com o mundo moderno através dos conceitos de mobilidade e de inter-relação. Simbolizava a força dinâmica e a aspiração igualitária da nova sociedade e representava a libertação dos conceitos privados característicos da planta central da cidade tradicional.
Gropius acreditava que a maioria dos cidadãos possuía hábitos de viver e morar assemelhados e, portanto, os edifícios deveriam se sujeitar a uma padronização, para, diminuindo seus preços de custo manter igualdade de condições de conforto conforme explicava em seus 8 esquemas. Propunha a noção de padrão, que para ele equivalia a uma simplificação de um dado objeto obtido pela síntese de suas melhores formas anteriores com a eliminação de todas suas características não essenciais.
Outro importante projeto que sintetiza esses ideais para a habitação é a Siemensstadt Siedlung, projetada em 1929 por Hans Scharoun em parceria com mais cinco arquitetos: Walter Gropius,Hugo Haring, Otto Bartining, Fred Forbat, Paul Rudolf Henning .
Os espaços comunitários são tratados como um todo ilimitado, abstrato e coletivo – aqui, não há divisão de parcelas. O espaço exterior é, agora, um espaço aberto e livre onde blocos paralelos são dispostos sistematicamente numa insistente inversão de figura e fundo em relação à cidade tradicional, com sua malha sólida entremeada por ruas. No urbanismo moderno o espaço aberto deixa de ser figura e se transforma em fundo .Embora haja a aplicação do principio do Zeilenbau, neste projeto ocorre, em alguns momentos, uma “apropriação” do traçado urbano na definição da forma dos edifícios e dos espaços abertos. É importante destacar que, além dos edifícios de três e cinco pavimentos e de equipamentos urbanos como uma escola, a urbanização prevê a instalação de comércio de pequena escala nos térreos de alguns prédios de esquina ou em corpos que servem de conexão entre duas edificações e fechamento da “quadra”, permitindo uma