Estudo de caso: fantástica, a fábrica de chocolates.
Atender ao cliente é um processo que exige complexo arranjo logístico. A Fantástica deve ser capaz, por exemplo, de receber um pedido grande, com inúmeros itens, e entrega-lo, completo e sem danos, dentro de 24 horas, em Salvador, Campinas ou Porto Alegre. Porém, a empresa tinha adotado a prática de entregar o que houvesse no estoque. Assim, os pedidos grandes, cujos itens não estivessem disponíveis nos depósitos, eram freqüentemente entregues incompletos. O restante ficava pendente, esperando que os itens fossem produzidos e colocados nos depósitos para então ser entregues. Tudo isso aumentava o trabalho e os custos, para a empresa e seus clientes.
O pessoal de logística, responsável pelo atendimento dos pedidos, queria resolver esse problema com previsões mais precisas de vendas. Disse o gerente de logística para o gerente de marketing: - Vocês devem informar as vendas por item. Quantos iogurtes, barras de chocolate e pacotes de biscoito de cada tipo, para o mês que vem. Não adianta vocês dizerem o total das vendas.
Respondeu o gerente de marketing:
- previsão detalhada assim é impossível. Há muitas variáveis que interferem. Clima, saúde financeira dos clientes, economia local... tudo afeta as vendas. Por exemplo, basta chover no sul que a renda local melhora e as vendas aumentam. Não há um padrão estável. O país é muito grande, cada local é um local.
- E se a quantidade de itens fosse diminuída?