Estudo de caso: controle tecnológico do concreto
1. DESCRIÇÃO
14 PILARES DE ARRANQUE – fck 45 MPa
2. Diagnóstico do laboratório Resultado fck
A concretagem foi realizada e os corpos-de-prova foram moldados e encaminhados para um laboratório terceirizado.
Resultados dos corpos-de-prova: 33MPa, 39MPa, 43MPa,
32MPa, 28MPa 30MPa, 34MPa.
3. Contra-prova por meio de ensaios de esclerometria
Resistência estimada a partir dos índices esclerométricos:
31,5MPa, 34,5MPa, 30MPa, 29,5MPa, 34MPa, 36MPa, 32MPa.
.
4. Resolução da equipe (projetista/engenheiros da obra)
Diante dos resultados obtidos, optou-se pela demolição dos 14 pilares. 5. Segunda concretagem
Os pilares foram novamente concretados. O controle tecnológico do concreto indicou os seguintes resultados: 48MPa, 47MPa, 49MPa,
46MPa, 47MPa, 45MPa, 48MPa.
1. QUESTÃO: Esse lote de concreto deve ser aceito? (analisar com base no cálculo do fckest, conforme NBR 12655).
Resposta:
1) Critério de aceitação/rejeição do concreto: com base na NBR 12655, item 6.2.4, os lotes de concreto devem ser aceitos quando fckest ≥ fck.
2) Neste caso, o fckest deve ser calculado conforme item 6.2.3 (a), uma vez que o controle do concreto foi por amostragem parcial e o número de amostras é 6 ≤ n < 20
3) Equação a ser usada: ݂ܿ݇݁ ݐݏൌ 2 ݔቀ
ଵାଶା⋯ାିଵ
ିଵ
ቁ െ ݂݉
Onde: m=n/2, despreza-se o valor mais alto de n se for ímpar. f1, f2,..., fm são os valores das resistências em ordem crescente
4) Cálculo do fckest: f1=45, f2=46, f3=47, f4=47, f5=48, f6=48, f7=49 n é impar, então descarta-se a maior resistência (49) m = 6/2 =3
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Logo: : ݂ܿ݇݁ ݐݏൌ 2 ݔቀ
ଶ
ቁ െ 47 = 44 MPa
5) Conclusão: o lote de concreto não deve ser aceito, pois fckest < fck.