Estudo de caso - Comissao de estudos
A Empresa de Produção de Equipamentos (Epaq) é tradicional fabricante de máquinas de grande porte para empresas industriais. A Epaq tem um Centro de Tecnologia e Novos Produtos, subordinado à Diretoria de Engenharia, onde trabalham três engenheiros, dez técnicos de nível médio e outros funcionários de apoio, totalizando 18 pessoas. O Gerente do Centro de Tecnologia chama-se Joaquim Cohen.
Há pouco tempo, Joaquim recebeu a solicitação de começar a pensar no desenvolvimento de uma nova máquina.
Numa reunião da Diretoria, Joaquim foi convidado para debater preliminarmente a idéia e propôs a formação de uma comissão para facilitar o andamento do projeto. Ele tinha estudado e lido a respeito de trabalho de grupo e decidiu que esta era a oportunidade para aplicar essa idéia.
— E como seria essa comissão?, perguntou um dos diretores. Joaquim respondeu:
- O projeto vai interferir em toda a empresa. Não vai ficar confinado no Centro de Tecnologia e Novos Produtos, embora deva ser desenvolvido lá dentro. Vai ser preciso obter informações e empregar recursos de várias áreas, subordinadas a outras diretorias. Além da minha, naturalmente. É importante lembrar que o projeto oferece interesse para muitas unidades desta empresa. Assim, penso que seria desejável contar com uma comissão de estudos para acompanhar e facilitar o andamento do projeto dentro da empresa. Essa comissão, estou achando, deve ter representantes do Centro de Tecnologia, da Engenharia de Produção, do Departamento de Marketing e da Assistência aos Clientes.
- Duas perguntas, Joaquim, disse um dos diretores. Primeira: por que essa composição? Segunda: o representante da tecnologia seria você mesmo, exercendo a liderança da comissão?
- Bem, primeira pergunta. A área de marketing tem muito interesse no projeto. Eles vão comercializar o produto e têm informações sobre o mercado. A engenharia de produção vai detalhar o projeto para entrar em linha de fabricação. A