Estudo de caso - antropologia - cultura
Ao comparar os padrões de comportamento entre povos; sejam eles com características biológicas semelhantes ou não, vivendo em lugares diferentes ou não; nota-se que não se pode tomar as características geofísicas de onde vivem e nem as biológicas como determinantes de sua cultura.
A prova dessa indeterminação genética se dá simplesmente ao se separar uma criança recém-nascida de sua origem (uma japonesa, por exemplo) e criá-la desde o princípio em um grupo com características físicas e –principalmente- culturais diferentes (neste caso, uma família tradicional italiana, por exemplo). Nesse exemplo, a criança japonesa cresceria com os costumes, trejeitos e linguagem puramente italianos, sem ter a genética como determinante para isso. Essa questão biológica também se aplica ao modo como se tem o tratamento de gêneros em diferentes grupos sociais: é a cultura que influencia, não supostas “delimitações” de um sexo.
Outra forma de se avaliar como não há um determinismo geográfico para a elaboração da cultura é observar como grupos que vivem em locais com uma mesma condição climática desenvolvem hábitos completamente diferentes. Tomemos dentro do território brasileiro regiões relativamente próximas ao comparar a extensão do país, como Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nesses dois estados, observa-se que a adequação linguística é diferente, caracterizando diferentes sotaques, a forma de preparar um alimento (haja vista a fama do queijo mineiro, por exemplo), os trejeitos das pessoas são diferentes, etc.
2. Qual o significado da Conferência da UNESCO de 1950 no que se refere ao relativismo cultural?
A conferência de 1950 da UNESCO deixou claro através de um documento escrito que as diferenças culturais entre os povos se dão através do desenvolvimento histórico dos mesmos. Dessa forma, não há influência biológica e não há